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Como os bancos têm se preparado para o futuro?

A facilidade de acesso à internet e aquisição de smartphones em grande escala tem feito com que os bancos passem por mudanças para que este setor se prepare para fortalecer a segurança de suas operações no futuro.

Essa transformação que o sistema bancário está passando envolve uma grande quantidade de processos automatizados, tecnológicos e cada vez menos presenciais. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, somente em 2016, aproximadamente 116 milhões de brasileiros estão conectados na internet. Um outro fator é a facilidade na compra de um smartphone e segundo a FGV – Fundação Getúlio Vargas – o Brasil chegou à incrível marca de um smartphone por habitante, totalizando 220 milhões de aparelhos ativos e com isso 66% das transações bancárias são realizadas por celular ou internet banking.

Diante deste cenário, é evidente notar a mudança no perfil do usuário que opta pela facilidade em resolver todos os seus problemas na palma da mão, de onde estiver. A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos – identificou que 940 mil clientes foram atraídos para contas 100% digitais até março de 2017.

Levando em consideração este panorama, os bancos têm se renovado no que se refere a transformação digital, buscando sempre oferecer melhores soluções para seus clientes e consequentemente se preparando para o futuro.

Mobile Banking

O mobile banking tem superado as demais opções de serviços bancários online e até mesmo por isso os bancos, desde 2017, tem investido muito nessa tecnologia. Segundo uma pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária 2018 realizada pela Deloitte, indica que o investimento aplicado em tecnologia bancária no ano de 2017 somaram R$ 19,5 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano de 2016.

Este mesmo estudo aponta que as transações bancárias realizadas nos canais digitais subiram 30%. Em 2017 foram realizadas R$ 25,6 bilhões em transações pelo mobile banking, o que mostra que esta modalidade tem se consolidado na preferência dos brasileiros.

Com a incorporação de comandos por voz e blockchain, o mobile banking tem sido um dos principais meios de contato entre os bancos e seus clientes e essa facilidade oferecida tem proporcionado ao usuário uma maior autonomia no momento de acessar sua conta, sem contar na flexibilidade e comodidade para realizar transações financeiras de onde estiverem.

O foco é o cliente

Atuando nos mais diversos formatos de dispositivos, os bancos têm buscado concentrar seus esforços para promover ao cliente uma conexão mais homogênea e tem como objetivo proporcionar ao usuário a melhor experiência possível.

Os aplicativos móveis têm sido primordiais para tornar as operações financeiras mais práticas e seguras. Segundo a FEBRABAN, no Brasil são realizadas mais de 800 transações financeiras nos apps por segundo. Por este motivo que os bancos não tem buscando apenas oferecer que o usuário faça uma operação financeira de onde estiver, mas também tem focado em centralizar informações importantes com base no histórico do cliente, prevendo comportamentos para que então ofereça uma solução no momento em que o usuário menos esperar.

Mas isso não ficará somente fincado no âmbito financeiro, mas sim ultrapassar essa barreira, pois com este histórico de informações coletadas, o banco trabalhará com ‘Big Data’ para auxiliar o cliente inclusive em tomadas de decisões futuras com base nas informações armazenadas.

Blockchain

Em sua tradução literal, a “corrente de blocos”, é uma espécie de um grande livro contábil que registra vários tipos de informações com uma base de registros e dados distribuídos e compartilhados que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado.

A Blockchain oferece uma tecnologia segura para enviar ativos digitais sem a necessidade de uma terceira parte envolvida na operação, como os bancos. Caso você precise enviar dinheiro para alguém que esteja no exterior, o seu banco cobrará uma taxa sobre o valor, o banco de destino cobrará uma outra taxa, pois os mesmos são intermediadores desta transação e isso por custa até 7,68% sobre o valor da transação, sem contar que ainda você estará sendo tarifado pelo câmbio de forma mais “escondida”. Com o uso da Blockchain, a transação além de ser mais barata, será muito mais segura para os consumidores.

Criptomoedas como bitcoin e ethereum são desenvolvidas em torno de uma rede descentralizada, onde qualquer um pode enviar ou receber dinheiro, e as transações podem ser feitas em média, de 30 minutos até 16 horas em casos extremos, mas ainda assim é bem mais rápido do que os 3 dias úteis requeridos pelos bancos. Contudo essa tecnologia ainda encontra barreiras para sua utilização em larga escala por falta de regulamentação.

Alguns bancos temem que o uso da Blockchain possa atrapalhar os seus lucros com custos de operações financeiras, mas eles podem ser extremamente beneficiados com essa tecnologia, pois além de reduzirem gastos com operações, contará em seu favor com uma proteção anti fraudes bem mais eficaz, sem contar que terá uma maior facilidade para identificação de clientes.

O fato é que estamos cada vez mais conectados e os bancos, como qualquer outra empresa terão que se adaptar as novas tecnologias e realmente proporcionar uma melhor experiência para os seus clientes. Bancos digitais têm crescido de forma exponencial no Brasil e tem oferecido condições muito superiores aos bancos físicos. Imagine como estaremos no futuro! Como será a nossa relação com os bancos daqui a 10 anos?

Robelio Junior

Um mineiro graduado em computação, que se apaixonou pelo marketing digital e trabalha na área desde 2012. Torcedor do São Paulo Futebol Clube e chef de cozinha nas horas vagas.

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